segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Novas postagens de vinhos

Bom dia a todos.

Desculpem a falta de postagens, mas eu e o Dan estamos ocupados com nossos trabalhos e falta tempo para falarmos de vinhos.

Isso não quer dizer que paramos de beber. O que falta é tempo mesmo para colocar as postagens.

Temos mais de 10 vinhos para colocarmos, e em breve vocês terão mais informações uteis sobre vinhos.

Obrigado pela paciência.

domingo, 8 de agosto de 2010

Wine Day 2010 - Nós fomos!

Realizado no dia 05 de agosto, pelo Dionísio Clube de vinhos, o Wine Day nos proporcionou a oportunidade de desgustar 20 rótulos de vinhos.

Infelizmente não dá para fazer uma análise individual de cada vinho porque, sinceramente, depois do quarto era quase tudo a mesma coisa. Porém, todos os vinhos eram de ótima qualidade. Por serem muitos deles vinhos com muito tempo de envelhecimento em barris de carvalho, alguns encontravam-se fechados, o que não nos permetia apreciar tudo o que o vinho poderia nos dar.
Não, amigão! Fechado não significa necessariamente que ninguem tinha um saca-rolhas. Vinho fechado é aquele que precisa de um tempo em contato com o ar para liberar todos os seus aromas e sabores.

Vamos tentar resumir por produtor e tentar levar algo útil para vocês:

A Juno é uma vinícula Sul Africana que foi apresentada no Wine Day com um vinho branco (Chardonnay), um rosé e dois tintos (Shiraz e um corte Shiraz/Merlot).
São vinhos agradáveis, com ótimo custo benefício. Sugiro abrir a garrafa sem que sua visita a veja e coloque o vinho em um decanter. Isto não necessariamente para abrir o vinho, mas porque seus rótulos mais lembram uma garrafa de catuaba selvagem.


A Beyerskloof é uma das mais conceituadas vinículas Sul Africanas. Sua especialidade é o Pinnotage (o melhor pinnotage do wine day, com certeza). Porém seus outros vinhos não deixam a desejar. Dos sulafricanos do encontro eram os vinhos mais caros e os melhores.


Os vinhos da também sulafricana Meerendal apresentam uma mineralidade (gosto e aroma de pedra - ou algo assim) devido à proximidade de seus vinhedos ao mar. Ótimos vinhos, com preços entre os baratos Junos e os mais caros Beyerskloofs.


Os dois vinhos da sulafricana Five Heirs não me agradaram. Aromas e sabores esquisitos demais. Um deles era um pinnotage que comparei com o Beyerskloof. E o Five Heirs não ficou nem no chinelo.


Sou suspeito para falar sobre os vinhos da espanhola Santa Marina. Pude conhecê-los in-loco, na pequena vinícola em Mérida. Além da simpatia do pessoal de lá, pude experimentar alguns dos melhores vinhos que já tomei. Infelizmente as coisas no Brasil são muito caras. Uma boa pedida é o corte Cabernet Sauvignon/Shiraz - uns dos vinhos que agrada a quase todos os gostos com qualidade.
Caso queira investir, o excepcional Miráculus será uma ótima opção (não esqueça de deixá-lo respirar um pouco para poder apreciar todo seu potencial). O problema é que aqui no nosso país não há milagre. O vinho custa quase R$190. Na europa ele sai por volta de 15 euros.


Experimentei apenas os reservas da argentina Amália. São bons vinhos, mas existem argentinos quase tão bons quanto e um pouco mais baratos. Se encontrar seus reservas na Argentina ou em algum freeshop por aí, certamente serão uma boa compra.




domingo, 1 de agosto de 2010

El Huique Cabernet Sauvignon 2008



Este é um Cabernet Sauvignon didático. Tem todas as características mais comuns deste tipo de uva. Aromas e sabores de ameixas, frutas vermelhas, cassis, especiarias e pimenta.

Combinou muito bem com uma pizza de muzzarela e calabresa. No restaurante custou um pouco mais caro, mas é uma ótima opção para a faixa de preço dos R$30,00 a R$35,00 no supermercado.
Tive uma dúvida entre um carmenere e este. Como já havia tomado um carmenere dois dias antes, optei por ele. Não me arrependi.

É um chileno que "Dá pra tomar" tranquilamente.

Carmen Carmenere 2008 375ml


Harmonização é tudo. Ao escolher um risoto bem condimentado no serviço de quarto do hotel que estava em Goiania, decidi por este chileno. Custou mais que o prato principal, mas valeu a pena.

O vinho é muito agradável, até para tomá-lo sem nenhum acompanhamento. Porém ficou ainda melhor com o risoto. Apesar do nome, não tem 100% de uvas carmenere. Ele é uma mistura (corte ou blend para quem quer ser mais metido à besta) de 85% carmenere e 15% cabernet sauvignon, o que se revela em aromas muito interessantes. Como um fã de aromas mais complexos, seria melhor se tivesse mais tem em barricas de carvalho. No geral "Dá pra tomar" com louvor.