domingo, 28 de novembro de 2010

Decanter: frescura ou necessidade?


Você já viu alguém abrir uma garrafa de vinho e virá-la numa jarra metida à besta? Se já, você presenciou o uso do Decanter. Mas pra que serve? Foi frescura do cara ou era necessário? Quando devemos usá-lo?

Eu ainda me faço esta pergunta. Na verdade, as respostas que achei são um tanto quanto "vaselínicas". Um Sommelier que conheço, quando questionado respondeu "na dúvida, sempre".

De uma forma geral, existem duas situações em que devemos usá-las: quando o vinho é de guarda (ou não é filtrado) e quando é muito jovem. A maioria dos vinhos que nós mortais encontramos no mercado (e que estão ao nosso alcance financeiro) dispensam ou não terão grandes melhoras com o uso do decanter. Por outro lado, vinhos delicados de guarda não devem passar por este processo (caso de alguns Bordeaux) pois já envelheceram tudo o que tinham para envelhercer durante o tempo que ficaram estocados.



O vinho que não é filtrado é o caso mais fácil: geralmente isto vem escrito no rótulo. Nestes casos o vinho apresenta sedimentos que devem ser separados na hora do consumo. Para isto, utiliza-se o Decanter de forma a separá-los do líquido. Não é incomum encontrar sedimentos em vinhos de longa guarda também.

Quando o vinho é muito jovem e não teve tempo de envelhecer na garrafa de forma a atingir seu ponto de maturação, o uso do decanter também pode ajudar. Deixando os vinhos respirando, o contato com o oxigênio acelera o processo de maturação, liberando sabores antes escondidos.


Importante (ou talvez excesso de frescura) é que, em cada um destes caso, o método de decantação é diferente. Como não sou nenhum expert (comprei o meu decanter outro dia e ainda não estreei), copio abaixo o modus operandis do blog do enófilo Carlos Cabral:

"Antes de tudo, é preciso tirar a garrafa da adega e colocá-la em posição vertical por algumas horas ou até por um dia inteiro para que as borras fiquem depositadas no fundo da garrafa. Em seguida, remova a rolha sem erguer ou girar a garrafa. Depois, incline-a com muito cuidado, transferindo uma pequena parte do líquido para o decanter, mas sem que os sedimentos se misturem ao vinho. Use essa quantidade de bebida para limpar o decanter, assegurando-se de que ela circule por toda a parte interna do recipiente.

Com muita cautela para que as borras não caiam, despeje o restante de vinho nas bordas do decanter, evitando que a bebida toque o fundo do acessório. Continue com esse procedimento até a hora em que os sedimentos estiverem perto do gargalo da garrafa – essa é a hora de interromper o processo. Você pode usar a luz de uma vela ou de uma pequena lanterna para enxergar os sedimentos.

O que restar na garrafa não deve ser consumido, mas isso não é um desperdício, já que o vinho a ser consumido será nobre, livre de depósitos que podem prejudicar a degustação.

No caso dos vinhos que precisam ser aerados, o decanter é utilizado de outro modo. Comece abrindo a garrafa e transferindo apenas um dedo de taça para o decanter. Tente fazer com que o líquido percorra toda a parte interna do recipiente para aumentar o contato da bebida com o ar.

O vinho utilizado nesta primeira etapa precisa ser descartado para que no próximo passo todo o conteúdo da garrafa seja colocado no decanter. Nesta fase, você pode agitar o decanter da mesma maneira como faz com a taça. Por fim, deixe o vinho descansar de 20 minutos a 1 hora. Vale lembrar que essa é apenas uma regra geral, já que o tempo em que o vinho precisa permanecer no decanter varia conforme sua juventude e nada melhor do que acompanhar o comportamento do vinho durante todo esse processo."

Clos de los Siete Malbec 2007


Este argentino me foi vendido como excepcional.... pelo vendedor argentino do Free Shop do aeroporto de Buenos Aires. Ficou longe de atingir as expectativas criadas.

Se tivesse que classificá-lo, diria que este é um vinho "Frango assado de televisão de cachorro". Sabe aqueles frangos que tem o cheiro melhor do que o gosto?! Foi este o caso. Ao abrí-lo, nos deparamos com uma ótima gama de aromas: compota, algo de ameixa, couro, carvalho e talvez um pouco de chocolate. Mas ficou só nos aromas. No paladar faltou quase tudo isto. Poucos taninos e um vinho bastante alcoólico. O vinho prometeu, mas não cumpriu.

Tenho que ser honesto com ele... foi tomado em um dia quente, sem nenhum tempo para respirar. Hoje o classificaria como "ruinzinho". Porém, creio que acabamos bebendo-o ainda um tanto fechado (quando o vinho precisa respirar, ou seja, ficar um pouco aberto antes do consumo ou descansar em um decanter).

Conclusão: de repente ele não é grande coisa mesmo. Mas, lendo alguns reviews pela net e, levando em conta as condições em que o tomamos, talvez o Clos de los Siete merece uma segunda chance.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

7 Deadly Sins Zinfandel 2006 (EUA)


A viagem para os EUA vão render pelo menos duas postagens. Esta é a primeira.
Após sair de uma peça da Broadway fomos ao restaurante Maison, algumas quadras ao norte do Time's Square. Como o tempo estava frio, decidi beber meu primeiro vinho em solo americano. Este acabaria sendo o último também.

Como ninguém me acompanhou, acabei pegando uma meia garrafa deste tal Zinfandel da vinícola 7 Deadly Sins. Eu nunca tinha ouvido falar da uva Zinfandel. Ela é característica da Califórnia, apesar de ter origem no sul da Itália.

O vinho em si não é nada de mais, muito pelo contrário. Achei-o "Ruinzinho", daqueles que não deixam saudades. Para um vinho sem compromisso, desce. Mas como custou US$22 a garrafa de 375ml, ficou longe de recompensar o investimento. Talvez um dos 7 pecados mortais seja cobrar tudo isto num vinho que não vale metade.

Comprei uma garrafa (750ml) de outro vinho californiano em que gastei US$20 em uma loja especializada e acabei trazendo-o para o Brasil. Foi indicação do vendedor. Espero que este seja melhor.

sábado, 2 de outubro de 2010

El Mundo del Vino - Santiago - Chile



Para aqueles que estiverem em Santiago e desejam um lugar para comprar bons vinhos, El Mundo del Vino é, com certeza, uma excelente opção.

A loja visitada foi uma das três da rede. Chamou a atenção a boa variedade de opções, dispostas por tipos de uvas um cortes (misturas), logicamente priorizando as especialidades do país. Encontramos algumas figuras conhecidas para aqueles que acompanham o nosso blog e outros vinhos famosos: exemplares da linha Terra Noble, os conhecidos Concha y Toro e vários vinhos da boa Viu Manent.

A loja que fui fica próxima à estação El Golf, na linha vermelha do metrô da capital chilena. Vale conhecer os arredores antes de comprar seus vinhos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O que é um Vinho Verde?


As uvas não estavam maduras?! Ou será que é outra cor de vinho, além do branco, rosé e tinto?

Estas duas perguntas refletem as principais dúvidas quando falamos sobre este tal vinho verde. Façam suas apostas... mas se você apostou em alguma das duas opções acima, você perdeu, apesar de poder encontrar cartas de vinhos em Portugal (principalmente no norte do país), dividida entre verdes e maduros.

Na verdade, Vinho Verde é um vinho produzido exclusivamente na região noroeste de Portugal, delimitada entre os rios Minho e Douro. Esta região tem uma vegetação muito rica, sendo conhecida como região do verde... daí o Vinho Verde! Nem preciso dizer que Vinho Verde tem que ser, obrigatoriamente, português.

Com baixo teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, ótimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais. Somado a isso, por ser mais ácido e levemente gaseificado, torna-se um vinho mais fresco, ideal para ser bebido em dias mais quentes.

E atenção: o Vinho Verde pode ser branco, tinto ou rosé!!! O branco harmoniza bem pratos leves ou até mesmo como aperitivo. O tinto já combina com um bom bacalhau.

Lembre-se: Vinho Verde português é pleonasmo, oh pá! É como subir para cima, sair para fora, adicionar algo a mais, etc...




sábado, 18 de setembro de 2010

Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2005



Já havia comentado um exemplar da mesma linha, só que da safra 2006. Naquela época falei que este era melhor que seu irmão mais novo.

Prova disto é que a safra 2005 ganhou vários prêmios:
- medalha de ouro no Mundus Vini - Alemanha - 2008;
- medalha de pratar no Vinus - Argentina - 2008;
- medalha de bronze no San Francisco International Wine Competition - USA - 2008.

Você imagina que este vinho deva custar uma grana, certo? Esta é a melhor parte. Seu preço varia de R$35 a R$45... pelo menos valia (esta é a notícia ruim): É muito difícil encontrar esta safra hoje em dia, o que pode elevar o seu preço. Se você achar por aí, manda ver que vale.

É um vinho "É bom!" com certeza.

Santa Marina Cabernet Sauvignon/Shyraz



Um dos melhores vinhos que já tomei. Experimentei-o pela primeira vez na própria vinícula, na Espanha. Muito bom, inclusive para se degustar sozinho. Acredito que fico bom com uma massa um pouco mais pesada.

É um corte (mistura) de 70% Cabernet Sauvignon e 30% Shyraz. Foi envelhecido em carvalho francês e um pouco em carvalho americano. O que muda isso? Os sabores e aromas são mais complexos... mas mesmo assim agrada a todos.

Um dos melhores custo-benefício com certeza. O custo não é baixo, mas o benefício é muito bom! O melhor vinho dos comentados até aqui neste blog. Fica entre "É bom!" e "Du Caralho!!!"

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Novas postagens de vinhos

Bom dia a todos.

Desculpem a falta de postagens, mas eu e o Dan estamos ocupados com nossos trabalhos e falta tempo para falarmos de vinhos.

Isso não quer dizer que paramos de beber. O que falta é tempo mesmo para colocar as postagens.

Temos mais de 10 vinhos para colocarmos, e em breve vocês terão mais informações uteis sobre vinhos.

Obrigado pela paciência.

domingo, 8 de agosto de 2010

Wine Day 2010 - Nós fomos!

Realizado no dia 05 de agosto, pelo Dionísio Clube de vinhos, o Wine Day nos proporcionou a oportunidade de desgustar 20 rótulos de vinhos.

Infelizmente não dá para fazer uma análise individual de cada vinho porque, sinceramente, depois do quarto era quase tudo a mesma coisa. Porém, todos os vinhos eram de ótima qualidade. Por serem muitos deles vinhos com muito tempo de envelhecimento em barris de carvalho, alguns encontravam-se fechados, o que não nos permetia apreciar tudo o que o vinho poderia nos dar.
Não, amigão! Fechado não significa necessariamente que ninguem tinha um saca-rolhas. Vinho fechado é aquele que precisa de um tempo em contato com o ar para liberar todos os seus aromas e sabores.

Vamos tentar resumir por produtor e tentar levar algo útil para vocês:

A Juno é uma vinícula Sul Africana que foi apresentada no Wine Day com um vinho branco (Chardonnay), um rosé e dois tintos (Shiraz e um corte Shiraz/Merlot).
São vinhos agradáveis, com ótimo custo benefício. Sugiro abrir a garrafa sem que sua visita a veja e coloque o vinho em um decanter. Isto não necessariamente para abrir o vinho, mas porque seus rótulos mais lembram uma garrafa de catuaba selvagem.


A Beyerskloof é uma das mais conceituadas vinículas Sul Africanas. Sua especialidade é o Pinnotage (o melhor pinnotage do wine day, com certeza). Porém seus outros vinhos não deixam a desejar. Dos sulafricanos do encontro eram os vinhos mais caros e os melhores.


Os vinhos da também sulafricana Meerendal apresentam uma mineralidade (gosto e aroma de pedra - ou algo assim) devido à proximidade de seus vinhedos ao mar. Ótimos vinhos, com preços entre os baratos Junos e os mais caros Beyerskloofs.


Os dois vinhos da sulafricana Five Heirs não me agradaram. Aromas e sabores esquisitos demais. Um deles era um pinnotage que comparei com o Beyerskloof. E o Five Heirs não ficou nem no chinelo.


Sou suspeito para falar sobre os vinhos da espanhola Santa Marina. Pude conhecê-los in-loco, na pequena vinícola em Mérida. Além da simpatia do pessoal de lá, pude experimentar alguns dos melhores vinhos que já tomei. Infelizmente as coisas no Brasil são muito caras. Uma boa pedida é o corte Cabernet Sauvignon/Shiraz - uns dos vinhos que agrada a quase todos os gostos com qualidade.
Caso queira investir, o excepcional Miráculus será uma ótima opção (não esqueça de deixá-lo respirar um pouco para poder apreciar todo seu potencial). O problema é que aqui no nosso país não há milagre. O vinho custa quase R$190. Na europa ele sai por volta de 15 euros.


Experimentei apenas os reservas da argentina Amália. São bons vinhos, mas existem argentinos quase tão bons quanto e um pouco mais baratos. Se encontrar seus reservas na Argentina ou em algum freeshop por aí, certamente serão uma boa compra.




domingo, 1 de agosto de 2010

El Huique Cabernet Sauvignon 2008



Este é um Cabernet Sauvignon didático. Tem todas as características mais comuns deste tipo de uva. Aromas e sabores de ameixas, frutas vermelhas, cassis, especiarias e pimenta.

Combinou muito bem com uma pizza de muzzarela e calabresa. No restaurante custou um pouco mais caro, mas é uma ótima opção para a faixa de preço dos R$30,00 a R$35,00 no supermercado.
Tive uma dúvida entre um carmenere e este. Como já havia tomado um carmenere dois dias antes, optei por ele. Não me arrependi.

É um chileno que "Dá pra tomar" tranquilamente.

Carmen Carmenere 2008 375ml


Harmonização é tudo. Ao escolher um risoto bem condimentado no serviço de quarto do hotel que estava em Goiania, decidi por este chileno. Custou mais que o prato principal, mas valeu a pena.

O vinho é muito agradável, até para tomá-lo sem nenhum acompanhamento. Porém ficou ainda melhor com o risoto. Apesar do nome, não tem 100% de uvas carmenere. Ele é uma mistura (corte ou blend para quem quer ser mais metido à besta) de 85% carmenere e 15% cabernet sauvignon, o que se revela em aromas muito interessantes. Como um fã de aromas mais complexos, seria melhor se tivesse mais tem em barricas de carvalho. No geral "Dá pra tomar" com louvor.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Kaiken Malbec – Mendoza – Argentina


Harmonizamos este vinho com o queijo Prima Dona. Queijo com muita untuosidade e pouco salgado.

Sobre o vinho, taninos médios e muito frutado. É um vinho médio, ideal para oferecer em casa, pois não desagrada.

Lembra quando falamos de quanto mais tânico, melhor com churrasco, este não é tão tânico, então a comida não deve ser tão salgada mas deve ir bem com um churrasquinho pessoal, aquele que você faz para você mesmo, o caprichado.

Não tenho o preço, mas deve girar em torno de R$ 40,00. Portanto, é caro. A mulherada deve adorar por não ser tão tânico.

Em nossa escala, dá pra tomar com um pouco de é bom. Mas harmonizado com o prima dona, ficou muito bom. Recomendo.

Abraços.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Viña Amalia – Chardonnay Braco


Muito bom, muito frutado, aroma de pêra, damasco, vinho muito bom.

É feito da uva Cahrdonnay, tem um leve tostado, deixa a boca levemente untada. Produzido em Mendoza, Argentina. Pelo menos alguma coisa boa da Argentina... brincadeira... É para não perder o costume.

Harmoniza muito bem com um queijo emmental. Este queijo tem uma certa doçura e também uma certa untuosidade.

Servir bem gelado, com um peixe, fica muito bom.

Não tenho o preço da garrafa, mas deve girar em torno de R$ 35,00.

Se servir bem gelado com a harmonização correta fica entre é bom e dá para tomar. Se servir errado, ruizinho. Cuidado com isso...

Abraços.

Casa Valduga Brandy XV


Pessoal, este é uma curiosidade. Eu e o Dan ganhamos uma garrafinha. Eu já tomei, não sei se ele tomou, mas vou dar meu parecer.

Este Brandy é um vinho destilado e envelhecido em carvalho por 15 anos. Ele é preparado a partir de um vinho branco (fermentação normal).

O teor alcoólico é de 39%. Caso você não saiba meu amigo bebedor, os vinhos que apresentamos aqui no blog tem no máximo 14%, se não me engano. É altíssimo.

Particularmente, não gostei, é muito forte, é como se bebêssemos uma pinga tipo exportação bem suave. Ele desce queimando a garganta.

Serviu como experiência e para apresentar algo diferente para vocês.

Até.

Cabernet Sauvignon – Mendoza – Argentina


Vamo que vamo, bebendo e tentando passar informações para vocês.

Estava em casa, sem fazer nada, então abri esta garrafa, e tomei quase sozinho, minha mulher chegou e matou o restinho.

É um vinho muito ácido, taninos médios, absolutamente nada de mais. Ruizinho para meu paladar.

A garrafa custa menos de R$ 30,00, então não vale o custo. Existem nacionais muito melhores e mais baratos.

Por ter taninos médios e muito ácido, harmoniza com pouca coisa.

Na minha opinião, não vale a pena comprar.

Até o próximo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Harmonização, como fazer???

Demos uma pequena passada sobre o tanino. Ah, o tanino, aquela sensação de amarrado na boca, parece que você comeu um maracujá. Mas é assim mesmo.

O vinho tânico serve bem com churrasco... por que??? Por que ele limpa a boca, falando de um modo grosseiro. O churrasco, com toda a gordura da carne, com o sal, o sangue, a boca fica untada (?), o vinho vem e limpa...

Portanto, para se ter uma boa harmonização, o vinho não pode sumir com o alimento e nem o alimento pode sumir com o vinho. Quando toma o vinho deve sentir o gosto do vinho, quando come algo deve sentir o gosto do algo que comeu. Mas a harmonização vai ficar completa quando os sabores se misturam na boca e temos o terceiro sabor. Ai sim fica gostoso.

Para se ter uma idéia, vamos fazer uma degustação bem simples: tome um espumante, brut de preferência. Depois coma um pedaço de queijo de cabra. Depois tome o espumante novamente. No início você vai sentir o gosto separado, depois eles se misturam, formando um terceiro sabor. É muito bom.

Agora vou dizer: untada??? Meu amigo que não teve infância, lembra quando sua mãe fazia bolo, ela pegava uma porrada me manteiga e passava na assadeira??? Aquilo é untar... O churrasco faz isso, o chocolate, o queijo, entendeu??? Por isso cada alimento harmoniza com um vinho diferente.

Agora que sabe o que é harmonizar, já sabe por que eu e o Dan tomamos vinhos com churrasco... certo???

Até o próximo...

Tanino???

Sabe aquela sensação de amarrado que o maracujá da na boca??? Parece que seus dentes estão limpos de tão seca que a boca fica?

É o tanino que causa isso. Quanto mais tanino, mas impressão de boca seca.

Quando você colocar o vinho na boca, deixe-o parado por alguns segundos, uns 5 segundos, depois engula. Aguarde e veja o quão seca ela ficou. Ficou com a sensação de boca muito seca, significa que o vinho tem muito tanino, então você pode acompanhá-lo com um bom churrasco, por exemplo.

Vamos falar de harmonização depois, por isso não vou passar o carro na frente dos bois.

A mulherada não curte este tanino. Elas preferem algo mais adocicado. Digo da maioria, se você for mulher e gosta do tanino, é exceção à regra.

Ok??? Boa degustação.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tannat de Reserva - Bodegas Carrau 2006




Fui apresentado no ano passado a este vinho uruguaio, que chegou a mim como um dos melhores daquele país. Sucesso garantido? Não necessariamente. Mas este "É bom"

Longe de mim dizer que este vinho é ruim, muito pelo contrário. Ele é muito bom, mas é vinho de gente grande. Muitas vezes aqui harmonizamos os vinhos com churrasco, geralmente caindo bem. Se churrasco é bom e vinho é bom, então tem que ser bom - também não é tão simples!

Vamos ao que interessa: tomei este vinho sozinho, sem nada acompanhando. Não é a melhor opção e foi até um certo desperdício. Mesmo assim tomei quase a garrafa inteira.

Se tem um vinho bom para acompanhar um bom churrasco, este vinho é o Bodegas Carrau Tannat de Reserva. Se for com uma costela bovina, será melhor ainda.

Finca La Linda Malbec 2008




Tomei uma taça para acompanhar um almoço no shopping. O vinho apresentou-se um pouco mais ácido que o normal, o que já era esperado nesta condições.

Felizmente já conhecia este excelente custo/benefício argentino. Este é aquele vinho bom e barato. Com pouco tanino e bem frutado, faz sucesso tanto com os mais chatos quanto aqueles que não são tão fãs de vinhos. Você pode tomá-lo com um carnes assadas (de preferência com o tradicional bife de chorizo) ou com massas de molhos de corpo intermediário.

Vale a pena. Este "É bom!".

domingo, 25 de julho de 2010

Gato Negro – Cabernet Sauvignon – Viña San Pedro


Pessoal, no sábado fui ao restaurante Tatini. Para quem nunca ouviu falar, fica na cidade mineira de Sapucaí Mirim, aproximadamente 15 km de Campos do Jordão. È fantástico. Recomendo muito. Vale muito a pena. Conheci o Roberto Tatini, o proprietário. Quem toca o restaurante é a família. Mas não vai pensando em comer aquilo que você quer, você vai comer aquilo que ele esta fazendo. Fui eu e minha mulher, reservamos antes, e quando chegamos não entregaram o cardápio, veio a entrada, depois outra entrada, depois um coração de frango completando como terceira entrada. Os pratos foram 4 e uma sobremesa. Não preciso dizer que passei mal.

Mas nosso negócio é vinho.

Tomamos um Gato Negro, taninos leves, media acidez, um vinho bem normal e simples. Não podia escolher nada muito elaborado por que poderia acabar com o jantar.

Ruizinho, na minha opinião.

Pagamos R$ 50,00 no Tatini, mas não sei quanto custa numa loja.

Até a próxima.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como degustar um vinho e saber se ele é bom?

Ah, agora vai... Como saber se o vinho é bom???

Você pensa: é facinho! Vou ao mercado, compro um vinho Chileno caro e pronto.

E nós respondemos: meu querido rasgador de dinheiro. Não é assim. Você pode comprar um vinho de R$ 100,00 e queimá-lo tomando-o juntamente com um bacalhau muito bem feito. Aliás, você pode queimar o bacalhau e o vinho.

Precisa entender o que é tanino, o que harmoniza com o que, precisa definir o cardápio e depois o vinho. Se você for definir o vinho primeiro, vai limitar muito seu cardápio.

Você vai encontrar cheiro de couro. É isso mesmo, couro. Mas diferente do que você está pensando meu amigo que leva tudo ao pé da letra, o cheiro de couro é do barril de carvalho que o vinho foi armazenado. Alguns sentem o cheiro do carvalho mesmo ou de carne, entre outras coisas.

Você também pode sentir um cheiro de pimenta, de ameixa, quando for vinho branco pode sentir cheiro de abacaxi, entre outros cheiros e aromas. E não, o vinho não é feito de abacaxi ou de ameixa, são formas de produzir e de conseguir um vinho único... bonito isso!!!

O importante é o vinho fazer você se sentir bem. Se você não gostar, não tome. Anote o nome ou tire uma foto e nos mande, vamos tomá-lo e daremos a nossa nota. O vinho bom é aquele que você gosta, sem frescuras.

Lembre apenas uma coisa, você tem um gosto, nós temos outro, o vinho é algo vivo que muda diariamente depois de aberto, então cuidado, o que é bom para você, pode ser um lixo para os outros.

Você não tem idéia de quantos tipos de vinhos existem

É, você não faz idéia. Já colocou no Google??? Vai se dar mal.

Você que está em casa, lendo este blog, comendo sua uva, está pensando: estou comendo uma uva Itália, comprada na feira do lado de casa, à R$ 5,00 o Kg. É meu amigo ignorante, você acha que está comendo uva Itália, mas pode estar comendo uma uva Garganega.

O que????

Então meu querido amigo, não podemos calcular a quantidade de vinhos que existem. Cabernet, Sauvignon, Cabernet Sauvignon, Sauvignon Blanc, Porto, Brut, Lambrusco, Champagne, e assim vai e vai e vai...

O responsável por produzir o vinho, o ponto do vinho, o corte, a mistura de uvas, estas coisas que não entendemos muito bem, é o Enólogo... tem faculdade para isso...

Ixi, enólogo, corte, tipos de uvas, tipos de vinhos, é complicado esta coisa!!!!

É, é muito complicado mesmo. Beira a baboseira.

O importante não é você entender de vinho, mas sim saber apreciar o bom vinho.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Tokaji – Colheita tardia


Explicamos o que é um vinho de colheita tardia. Então vamos apresentar um para você.

Tokaji, frutado demais, doce, vinho fantástico.

Este é o verdadeiro da Diretoria.

Diferente do que todos pensam, e eu também pensava, este vinho harmoniza muito bem com o queijo gorgonzola. Isso mesmo, o gorgonzola, aquele queijo cheio de mofo verde.

O doce do vinho com o amargo do queijo combinaram perfeitamente. Cria-se um terceiro sabor muito agradável.

Pode ser servido como sobremesa, mas o ideal é servi-lo após a sobremesa com o queijo gorgonzola. Vai por mim, vai fazer sucesso e será uma coisa bem diferente.

Como eu falei anteriormente, é caro. A garrafa de 500ml não sai por menos de R$ 55,00. Mas vale a pena.

É um vinho completamente diferente do vinho do porto.

Este, recomendamos. Mas tome em duas pessoas, você e sua companheira ou companheiro. Ela vai adorar. Ele nem tanto, achando que é um vinho suave. Mas não é.

Até a próxima.

Vinho de Colheita Tardia

Que raio é isso???

É doce e é muito caro. Tem uma explicação do porque ser tão caro. Quando falamos de Colheita Tardia, a uva já não tem muito suco, já passou do ponto, esta quase estragando, daí é feita a colheita e feito o vinho. Por não ter muito suco, são necessárias muito mais uvas para se produzir uma garrafa.

Outra coisa, não existe muitas vinícolas que produzem este tipo de vinho, por ser algo muito caro para se produzir.

É docinho, gostoso, a mulherada adora, mas seu teor alcoólico é bem alto, então se prepare para tê-las na mão rapidinho.

Prepare também o bolso, é caro pra c...., e vai rápido, geralmente as garrafas são menores.

Você não vai impressionar ninguém com este vinho, por que ninguém conhece, vão achar que o vinho é barato, por ser docinho e vão virar que nem água. Vai doer de mais no seu bolso... acredite em mim.

Lembre-se, não é vinho suave... É vinho muito caro e selecionado. Existem algumas vinícolas que numeram as garrafas, portanto pode comprar, mas vá com calma.

Rosé – Villa Francioni


Pessoal, chegamos num vinho bem diferente. É um Rosé.

O brasileiro não curte o vinho Rosé, mas diferente do que todos pensam, é um vinho encorpado, com taninos leves, acidez alta e muito refrescante.

Este foi outro vinho que harmonizamos com queijo. Este foi com o brie. Recomendo, ficou muito bom.

Para quem não conhece o queijo brie, é cremoso, se deixar no prato muito tempo ele acaba ficando bem cremoso mesmo, parecendo uma geléia. O creme é levemente amargo.

A harmonização ficou muito boa, por que a acidez cortou o amargor.

É diferente do Cabernet Sauvignon, é que tem tanino alto e detonaria o queijo.

Recomendo este vinho em dias quentes, servido gelado, não tanto quanto o espumante.

Não é barato. Não tenho o preço, mas não sai por menos de R$ 45,00.

É bom para acabar com aquela dúvida que temos em relação aos Rosés... mas não é um vinho para servir diariamente, devida sua acidez.

Abraços.

Espumante da Cave Pericó – Brut


Dia 19/7 fui numa degustação e harmonização de vinho e queijo. Espetacular... é um tipo de degustação que não encontramos todos os dias.

Bem, vamos falar do primeiro vinho que tomamos, e harmonizamos com queijo de cabra. Ficou muito bom. Recomendo.

O vinho é um espumante, brut, mas não é tão seco quanto os brut´s que existem.

Vinho muito bom para oferecer antes das refeições, não é enjoativo e o melhor, é nacional.

Não é champagne, é espumante brut.

A garrafa custa aproximadamente R$ 40,00. É um vinho para oferecer em ocasiões especiais, e não para brincar de comemoração de corrida de F1. Sirva gelado. Quando digo gelado, é com a garrafa suando, bem gelado mesmo. Deixe na porta da geladeira por 1h. Mantenha-o gelado o tempo todo, tanto na geladeira como no balde de gelo.

Vale a pena comprar.

Veja a foto e repare como a garrafa estava gelada antes de servir. Ok???

Valeu.

Vinho do Porto é vinho ou licor???

Você comprou um vinho do Porto para servir aos seus amigos durante um jantar? Errou feio. O máximo que vai conseguir é estragar o jantar de todo mundo e fazer com que todos fiquem chapados.

O vinho do Porto não é licor, nunca se deve servir durante as refeições e somente alguns podem ser servidos antes das refeições. Durante as refeições, nunca. Ou pelo menos desconheço...

Este vinho é doce e com o teor alcoólico muito alto. Então deixa as pessoas bem relaxadas. Mas é enjoativo de mais. Por isso deve-se servir em doses pequenas juntamente com algum doce: mousse de chocolate, torta holandesa, doces deste tipo.

É caro. Existe uma variedade enorme de vinho do Porto, cada uma mais cara que a outra.

Como a Champagne, só pode ser produzido numa região: a do Porto em Portugal. Portanto, se pegar um vinho que se diz ser do Porto produzido na Argentina, não é do Porto.

Eu não tomei todos tipos de vinhos do Porto, são caros, mas posso sugerir que compre garrafas pequenas, por que são enjoativos e você não vai conseguir beber uma garrafa inteira.

Aproveite com sobremesas, vai fazer sucesso.

domingo, 18 de julho de 2010

Terranoble Carmenere Reserva 2007


Muito bom! Tanto para tomar sozinho quanto para acompanhar queijos ou massas.
É um vinho que faz sucesso em qualquer situação. Grande em aromas quanto em sabores. Bebi este chileno após ter tomado o Clos de Torribas, o que também o ajudou muito mesmo!

A sorte é que eu já havia bebido o Torrenoble em outras oportunidades e a impressão foi a mesma.
Na faixa dos R$50 a R$60, é um dos melhores vinhos que já provei.

Este vinho "É bom" pra valer!!! Se achar pra vender, vai fundo que é sucesso garantido.

Pinord Clos de Torribas Crianza Tempranillo 2006


Comprado em uma promoção no Pão de Açucar, custou R$29,90. Não valeu o preço.
O nome é comprido e impõe algum respeito. Na verdade Pinord é o nome da vinícula e crianza é a norma sob a qual o vinho foi produzido (na espanha existem alguns requisitos para produção, mas isto não vem ao caso agora).

Ao abrir e sentir seu bouquet, o vinho espanho parecia interessante. Um forte aroma de carvalho levava a crer que teríamos aromas bem complexos (dos quais são fã). O problema é que só tínhamos o sabor do carvalho após tomá-lo! Parece que esqueceram água no barril de carvalho... Nada dos tradicionais sabores das uvas trempanillo ou das cabernets sauvignon (que compunham 10% do vinho).

Uma sugestão para salvar seus R$29,90, se você já comprou uma garrafa deste vinho, seria abri-lo e deixá-lo respirar. Quem sabe os sabores desaparecidos mostrem sua cara. Até lá, ele é "ruizinho".

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vinho suave: coisa do demônio!!!!






"Eu gosto de vinho, mais só se for suave...". Quem diz isto não gosta de vinho.
Vinho só pode ser seco, de sobremesa, colheita tardia e espumante. Na nossa classificação, todo vinho suave, por definição, é "Lixo".

Vinho suave é suco de uva ruim!!! Coisa do demônio!!! Pra quem aguenta engolir estas porcarias: experimente tomar um porre disto... você vai pedir para Deus levar logo a sua alma e aliviar o seu sofrimento!

Na dúvida se o vinho é suave ou não você pode usar a seguinte fórmula: se ele custar o mesmo preço dos dois Engovs que você vai ter que tomar para chegar vivo no outro dia, é suave. São exemplo desta coisa: Sangue de Boi, Chalize, Country Wine, Chapinha, etc. Mas cuidado!!! Tem muita vinícula famosa por aí que também produz vinho suave. O famoso Sangue de Boi é da Aurora. A Valduga também tem a sua linha de vinhos porcaria, chamada Naturelle.

Por outro lado, vinho suave também tem o seu valor! Tudo que você não tem coragem de fazer com um vinho bom, dá para tentar (mesmo assim não é garantia que vai dar certo) com ele. Sangria, vinho quente, sagu... Afinal, ninguém em sã consciência vai fazer sagu com um grand reserva!

Casillero Del Diablo Carmenere Reserva 2008 375ml

Se em um dia foi um, no dia seguinte foi o outro. E nada como um dia após o outro!
Se tiver que escolher entre o Carmenere e o Cabernet Sauvignon, escolha o primeiro. Se levarmos em consideração a minha máxima (o cara começou o blog outro dia e já está se achando!) que vinho em garrafa de 375ml não deve ser grande coisa, este é excessão.

Não, este Carmenere da Concha & Toro não é a oitava maravilha do mundo, mas vale o preço.
Diria que é um "Dá pra tomar +".

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Casillero Del Diablo Reserva Cabernet Sauvignon 2008

Comprei este vinho devido ao frio que está fazendo. Como iria beber sozinho, acabei comprando uma garrafa de 375ml no supermercado. Só havia duas opções: os Casilleros Cabernet Sauvignon e o Carmenere. Hoje escolhi tomar o primeiro.

Costumo dizer que não é fácil encontrar vinhos muito bons em garrafas que não sejam de 750ml. Desta forma abri este vinho com um nível de expectativa baixo.

Digamos que o nosso chileno endiabrado tem mais nome do que outra característica importante. Para mim faltou um pouco mais de complexidade, dada por maior tempo em barrica de carvalho.

Pela fama, não se passa vergonha. Vinho por vinho, existem muitos cabernets compatriotas deste Casillero que são bem melhores. Pra mim, "Dá pra tomar".

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Miolo Seleção Tinto 2008 - Cabernet Sauvignon - Merlot

Tomei a garrafa de 375ml para acompanhar um prato com contra-filet, arroz e batatas.
Ajudaria se o garçom não a tivesse tirado da geladeira, como se fosse uma coca-cola.
De qualquer forma, este corte da Miolo pode muito bem passar em branco (apesar de ser tinto, entenderam a piada?!). Ele não chega a ser muito encorpado, nem muito presente, com taninos bem suaves... ou seja: não tem nada de mais.

Se fosse um jogador de futebol, tocaria apenas de lado. Se ninguém apertar, não compromete, mas o jogo acaba 0x0.

Paguei um preço caro por tê-lo consumido em um restaurante. Valeu para dar uma relaxada e fugir um pouco do refrigerante.

Se for pra tomar vários vinhos na seqüência, deixa este para o final, quando tudo parece ser a mesma coisa.

Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2006


É o primeiro vinho controverso deste blog. É um "Dá pra tomar +" ou um "É bom! - ".
Como todo Cabernet Sauvignon de qualidade, é pau pra toda obra. Fácil degustação sozinho, mas também armoniza bem com uma massa, ave ou até uma carne.

Para quem não tem melindres como nós: assisti a final da copa tomando-o inicialmente beliscando amendoim japonês. Depois veio a massa e o peru (por mais que não queiramos fomentar frescuras, mas com certeza ele foi melhor com a refeição).

Pessoalmente, curto mais as safras 2004 e 2005 deste bom vinho nacional. Estas com certeza passam ao nível "É bom!", principalmente por se tratar de um vinho que, se você encontrar por R$40,00 ou mais, está caro.

domingo, 11 de julho de 2010

O que é Champagne e espumante???

Meu amigo, cuidado ao falar para seus amigos no Réveillon: Deixa que eu levo a Champagne!, ai você aparece com um espumante italiano...

Se é Champagne, é Frances, é produzido na região de Champagne, na França, e nunca em outro lugar.

Um Champagne é um tipo de espumante, mas nunca um espumante será um Champagne, entendeu meu amigo desavisado...

Existem vários tipos de espumantes, com nomes próprios, como prosecco, o brut, o frisante, o champagne, todos são diferentes, com sua graduação alcoólica específica, suas caracteristicas, tudo diferente um do outro.

Geralmente o Champagne é caro, então brincar de vencedor de corrida de carro com champagne, é estupidez, a não ser que tenha muito dinheiro para rasgar.

Agora que você já sabe a diferença entre Champagne e espumante, não vai corrigir todo mundo por ai, pois você pode se tornar o chatão da turma. Invés de corrigir, indique nosso blog, será muito mais legal.

Boa bebedeira...

sábado, 10 de julho de 2010

Explicando a classificação...

A classificação consiste em 5 níveis:

"Lixo" - significa que o vinho é uma b...., se você quiser tomar, a ressaca e o filme queimado são seus. Por menos que ele custe, não compre, pois vai perder tempo, dinheiro e vida útil do seu fígado.

"Ruinzinho" - como o nome diz é o lixo arrumadinho. Indicado depois que todos estão "breacos", ou para servir quem não entende p..... nenhuma de vinho. De preferência com comidas temperadas e apimentadas para sumir com o gosto dele.

"Dá pra tomar" - se trata de um belo benefício, com pouco custo. Numa reunião de amigos pode levar que não vai fazer feio, mas boniiiito também não vai fazer. Tenha em mente que se "Dá pra tomar", dá pra levar!!

"É bom!" - excelente custo, com puta benefício. Não faz feio em lugar nenhum. Vai na aba que é nóis. Só cuidado com a harmonização, você pode estragar o vinho. Indicado para servir os amigos que acham que entendem de vinho.

"Du Caralho!!!" - em geral não é barato, vinho pra tirar uma onda. Mostre ele e sirva outro, porque este é da D I R E T O R I A!!!

Fond de Cave Malbec 2009

Este foi um presente num restaurante argentino, já dá pra imaginar! Vinho saideira, aquele que depois que você tomou vários, vai bem!

Harmonização: só após vários vinhos.

O Reserva da mesma vinícola, "Bodegas Trapiche", é muito bom!

Salentein Reserve Malbec 2007

Muito Bom! Custo Benefício "Duca". Ninguém diz que este vinho custou apenas US$14.00 no Free Shop de Buenos aires.

Vai bem com churras e massas fortes. Sendo o segundo vinho, vai bem com qualquer coisa. Foi comprado no chute, mas com certeza não se passa vergonha.

Periquita 2006

O vinho é bom, mas a quantidade de piadas que ele rende é melhor! Composto por 3 uvas, mas isto não interessa.

É um vinho para ser tomado depois do vinho bom. Quando você estiver no ponto ideal da escala "Fácil".

"Binho" português, com custo benefício de médio para fraco: vinho caro, mas pelo mesmo preço podemos encontrar coisa muito melhor.

Tentamos harmonizar com churrasco: como vinho é bom e churrasco é bom, ficou bom!

Dan acha que fica melhor com uma pasta leve e molho vermelho. Marcelo acha que depois de bêbado, qualquer coisa vai bem com este vinho.

Por ser um vinho português harmoniza bem com uma piada de português, óh pá!

O blog para quem não entende de vinho, mas gosta!

Prometemos somente escrever sobre qualquer vinho sempre depois de tomá-lo, portanto estaremos sempre bêbados!