terça-feira, 19 de abril de 2011

Juno Rosé

Este é um mês de novidades no nosso blog. No último post comentamos, pela primeira vez, um vinho francês. Agora uma publicação que também não é comum: um vinho rosé.

Primeiro vamos entender o que é um vinho rosé. Mistura de branco com tinto? Se for bom, com certeza não é mistura. Na verdade, um vinho rosé é produzido com uvas tintas, porém passa por um processo chamado de maceração curta. Esta é a etapa em que o mosto (o caldo que se consegue depois de esmagar as uvas) fica em contato com as cascas (que é o que dá a cor). É algo feito na produção dos vinhos tintos, mas que, neste caso, dura pouco tempo - entre 2 horas a 3 dias - daí a cor rosa. Após, este vinho será vinificado pelo mesmo método dos vinhos brancos. E seu gosto está mais para os brancos que para os tintos.

O Juno Rosé é produzido na África do Sul - na região de Paarl , conhecida pelos vinhos tintos bons e baratos - e já havíamos experimentado no wine day 2010. É muito gostoso e refrescante. Apesar de não termos no rótulo as uvas que o compõe, demos uma pesquisada na internet e descobrimos que é um corte de Grenache, Pinotage, Shiraz e Zinfandel.

O preço dele gira em torno de R$30,00. Vale mais que isto. Segundo a nossa classificação "É bom"... não se passa vergonha e agradará quase todos os gostos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Côtes du Rhône - Abel Pinchard 2008


Se não me engano, este é o primeiro vinho francês que é citado neste blog.
O legal de você começar a se meter mais à besta nesta história de vinho, é que algumas coisas que te contam são realmente verdade. Este Abel Pinchard (nome do produtor) é da região francesa de Cotê du Rhône e é um AOC (Appellation Contrôllée). Tô fresco mesmo, né?

AOC é uma norma francesa que garante que o vinho em questão segue as características daquela região - o que não é, necessariamente, garantia de que ele seja bom - e, na verdade, não se pode esperar muito de um vinho francês de 375ml, comprado por um preço final de R$19,90 (em shopping center!!!).

Mas pelo menos este realmente segue as características de um vinho desta região: muito tanino. Fora isto, tem aromas florais, mas sem nenhum toque de envelhecimento em carvalho - o que faz muita falta para mim. Este vinho é um corte de Syrah e Granache.

Não é grandes coisas, mas pra quem queria gastar pouco, foi um custo-benefício razoável. Dentro da nossa classificação, diria que é "ruinzinho". Não recomendo para aqueles que estão acostumados com os vinhos frutados do novo mundo ou para quem não gosta da adstringência dos taninos.