segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nunca beba de mente vazia...

O texto abaixo faz parte do prelúdio de um livro que ganhei de um grande amigo. Vale a pena parar para pensar...

"Graças ao empobrecimento cultural, os jovens não tem mais um repertório de músicas, poemas, discussõesou idéias com o qual possam entreter uns aos outros em suas taças. Eles bebem para preencher o vazio moral gerado por sua cultura, e embora tenhamos conhecimento dos efeitos adversos da bebida em um estômago vazio, estamos agora assistindo aos efeitos bem mais devastadores que a bebida gera em uma mente vazia."

Retirado de "Bebo, logo existo" - Roger Scruton.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para pensar...

"A vida é muito curta para se gastar com gente chata e vinhos ruins"

Chateau Vieux Manoir 2009

Faz parte de uma das remessas do Clube Dioniso, este é um francês da região de Bordeaux, a região mais famosa do mundo quando o assunto é vinho. Lá se produzem os mais famosos e caros exemplares da vitivinicultura.

Esta região é dividida pelo rio Gironde e o lado da margem determina a característica do vinho. Porém o Chateau Vieux Manoir não vem bem de nenhuma das duas. Na verdade, sua região fica mais ao sul, antes dos dois principais afluentes do Gironde (os rios Garonne e Dordogne) se encontrarem, em uma região chamada Entre-Deux-Mers.

Apesar desta região produzir mais brancos do que tintos, este corte é 60% Merlot, 35% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc. O resultado é muito agradável, com aromas de frutas vermelhas e toques de couro (devido ao envelhecimento em 4 meses no carvalho) e pouco tanino.

Para quem quer ter um francês na adega vale a pena. O preço varia entre R$ 60,00 R$ 70,00. "É bom" para degustar sozinho ou para acompanhar uma massa à bolonhesa, por exemplo. Para aqueles que conseguirem guardá-lo, os entendidos dizem que o tempo ideal é de 4 a 6 anos. Eu não consegui esperar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Don Martino Ecos Malbec 2007

Mas um excelente exemplar dos argentinos de Mendoza. O rótulo é moderno, a rolha é preta (é mesmo... muito esquisito!!!!), e o vinho "É bom".

Não encontrei em lugar nenhum (rótulo ou internet) qual o tempo que este vinho envelheceu no carvalho, mas quando abra-se a garrafa o aroma de madeira é o que mais chama a atenção - e como é bom!!!!

Além da madeira, é bastante frutado, puxando para amora em compota, com um pouco (bem pouco mesmo) de pimenta. É ótimo para quem gosta de um vinho mais elaborado, mas vai agradar também aos paladares femininos.

Se você encontrá-lo por volta de R$50,00, está ótimo... por menos compre vários - será um ótimo negócio.

Quintas do Seival 2005 - Castas Portuguesas


Uma sugestão interessante do pessoal do Vinhos do Mundo. É um vinho da Miolo elaborado com uvas tradicionalmente portuguesas: Touriga Nacional (que neste caso o nacional é brasileiro) e Tinta Roriz.

Se comparado com bons portugueses vai ficar para trás, o que não quer dizer que seja ruim, muito pelo contrário. Tem aromas e sabores bem complexos, graças ao seu tempo no carvalho - é um vinho de gente grande.

Se você for tomá-lo sem um acompanhamento, talvez não faça tanto sucesso com as mulheres. Acredito que vá melhor com um bacalhau daqueles mais condimentados. Dizem os entendidos que o ideal é decantá-lo por aproximadamente uma hora. Eu o tomei direto da garrafa, sem muita frescura. Talvez isto tenha prejudicado um pouco as minhas impressões. Eu diria que é uma "dá pra tomar" plus.

Os aromas são
algo próximo de fruta em compota, ameixa e madeira.

Zuccardi Serie A Malbec 2009

Este é um dos vinhos recomendados pelo pessoal da Vinhos do Mundo. E foi este que ganhou o premio na Vinalies de Paris.

Na internet consegue-se pagar por volta de R$ 60,00. Vale muito a pena. Aromas de frutas vermelhas como cereja e ameixa. Somado a isto, seu envelhecimento em carvalho francês, trazendo as notas de chocolate e especiarias.

Tomamos, para variar, durante um churrasco. E como um bom argentino de Mendoza, combinou muito bem. Na nossa classificação "É bom". O custo benefício, é ótimo.

Importadora Vinhos do Mundo - Porto Alegre


Para aqueles que vão à Porto Alegre e querem um bom vinho a um preço acessível, aqui vai a dica: Vinhos do Mundo. Esta importadora tem dois endereços: na Cristóvão Colombo 1493 e na Carlos Barbosa 425. Conheci a primeira na minha última passagem pela capital gaucha - grata surpresa!

A fachada chama a atenção quando passamos pela Cristóvão. Como tinha um tempo disponível, decidi entrar. Encontrei uma grande variedade de vinhos a acessórios. É uma pena que o frete sai meio caro para uma pessoa física que não consome uma grande quantidade de vinho, pois a gauchada tem coisa muito boa por lá. O mais legal é que fui muito bem atendido e, pra melhorar, o pessoal lá sabe sobre o que está falando.

As recomendações que me deram foram muito boas (outro dia um dos vinhos ganhou a medalha de ouro na Vinalies de Paris, um dos concursos mais importantes do mundo - e gastei por volta de R$50,00 na garrafa). Além da venda de produtos, a empresa também disponibiliza um espaço Goumet para jantares armonizados. Vale a pena a visita!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Beyerskloof Pinotage Reserve 2007


Este sulafricano veio na segunda remessa do Clube Dioniso (é sem i mesmo - Dioniso - descobri outro dia!!!!). Eu, nas minhas poucas experiências com pinotage, não tinha boas lembranças. O Beyerskloof veio para quebrar esta má impressão. O vinho é muito bom!

Vem da região de Stellenbosh, conhecida pela produção de vinhos tintos famosos e bons brancos daquele país. Teve envelhecimento de 18 meses em carvalho francês o que acabou criando um vinho complexo, refletindo em seus tons de tostado. Sentimos frutas vermelhas também. Vale deixá-lo respirar um pouco antes de beber, para que ele tenha tempo de liberar seus aromas.

"É bom" com certeza!

Vina Maipo Gran Devocion 2008 Carmere/Shiraz




Este chileno foi, com certeza em dos melhores vinhos sobre o qual escrevemos neste blog, assim como seu custo benefício (principalmente porque foi comprado em Santiago - bem mais barato do que no Brasil).

O corte da Carmenere (75%) com a Shiraz (25%), somado à excelente combinação com o envelhecimento de 14 meses em carvalho francês, nos deram um vinho muito bom e surpreendente (o que é o mais legal quando se faz a experiência de comprar vinhos que não conhecemos). Traz tons de chocolate, frutas vermelhas e um pouco de pimenta.

Comprado na capital chilena, saiu por volta de R$40,00. Excelente custo benefício. Este, mesmo no Brasil vale: por aqui uma garrafa custa aproximadamente R$70,00. Se você encontrar, pode comprar pois "É bom" pra caramba!

sábado, 4 de junho de 2011

Pinna Fidelis Crianza 2005


Espanhol da principal região produtora daquela país - Ribera del Duero - composto 100% por uvas Tempranillo. Custa por volta de R$100 por aí. Se você encontrar por menos que isto, pode comprar que é sucesso garantido.

O vinho é muito bom. Aromas muito presentes de chocolate e ameixa em copota. Este último é gritante. Parece aquela calda de ameixa que colocamos no manjar branco. Ao mesmo tempo, é um vinho que agrada aqueles que gostam mais dos tons provenientes da madeira (por ser um crianza, tem que passar 1 ano em barrica).

Na nossa classificação "É bom" com louvor!

Salento Rosso Rocca 2006


Provamos este italiano no restaurante de Roberto Tatini (o qual temos a honra de termos como seguidor deste blog) durante um jantar em seu restaurante, em Sapucaí Mirim (divisa entre São Paulo e Minas Gerais, próximo a Campos do Jordão). O site do restaurante está fora do ar, mas o blog pode ser acessado através do endereço: www.robertotatini.blogspot.com.

Antes de falar do vinho, vale a pena recomendar o passeio e a visita ao restaurante do Roberto. A comida é sensacional, com uma diversidade de aromas e sabores... além da quantidade! É para se acabar de comer!

Puxado um pouco o saco, vamos ao vinho. É um italiano IGT (Indicação Geográfica Típica), uma certificação que corresponde à Vin de Pays Francesa. Não que isto signifique muita coisa: apenas garante que estes vinhos, franceses ou italianos, seguem determinadas regras de produção daquela região.

É um corte de uvas Negroamaro e Malvasia Nera. Nunca tinha ouvido falar delas. Esta combinação acabou dando um vinho que lembra o Cabernet Sauvignon: com tons de frutas negras e especiarias. O curioso foi o aroma da rolha após um termos tomado o vinho: pura azeitona - o que também não muda nada, a não ser que você fique lambendo rolha depois do jantar.

Na nossa classificação é um vinho que "Dá pra tomar" sem passar vergonha. Harmonizou bem com as massas preparadas pelo Tatini.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Gran Tarapacá Sauvignon Blanc Reserva 2010


Apesar do friozinho que está fazendo, vou escrever sobre um branco chileno. A temperatura recomenda um bom tinto encorpado, mas como aqui em casa a opção de jantar era uma salada de carpaccio, decidi pelo branco. E acertei, mais por sorte que por outra coisa.

Primeiro chute certeiro: tinha passado no supermercado e acabei pegando o que tinha de vinhos de meia garrafa. Fiquei entre o Casal Garcia (vinho verde) e o Gran Tarapacá. Achei que o chileno seria mais versátil.

O mais legal foi o seguinte: é difícil achar vinhos bons em garrafas de 375ml. Este Sauvignon Blanc foi uma grata surpresa.

Daí o segundo chute certeiro: a acidez deste vinho combinou muito bem com os ingredientes da salada de carpaccio. Mais perfeito só se o clima estivesse quente!

Quanto ao vinho: é muito fresco, devido à boa acidez (característica das sauvignon blanc). No aroma senti mix de maracujá, abacaxi e pêssego. Tem algo muito interessante neste vinho branco: aromas que lembram baunilha - devido ao tempo que ele passou no carvalho. É proveniente do Vale do Maipo, que é mais conecido por produzir vinhos tintos de qualidade.

Conclusão: vale muito a pena, principalmente para mantê-lo em casa para o consumo diário. Não é caro e é muito agradável. Recomendo para o verão. "Dá pra tomar +" fácil!

domingo, 15 de maio de 2011

Dois carmeres: Terra Noble Gran Reserva x Orzada

Saí de férias e para comemorar vou escrever sobre dois vinhos Carmenere: Terra Noble Gran Reserva e o Orzada. Os dois do vale do Maule e ambos de 2008. Não vou dizer que são chilenos, pois carmenere chileno é pleonasmo.



O vale do Maule fica a 250km ao sul de Santiago e é conhecido por ser uma região de vinhos mais simples e hoje é a maior produtora de vinhos do Chile. Apesar da Carmenere representar menos de 6% da área plantada do vale, temos aqui dois ótimos exemplos de vinhos bons desta uva.


O Odfjell Orzada Carmenere 2008 é um vinho mais fácil de tomar. Eu senti tons de cereja e muito chocolate, este último depois de deixar o vinho respirar um pouco.

O Terra Noble Gran Reserva já apresentou aromas de figo, café e tostado, conforme diz no próprio rótulo (tá certo que sou muito sugestionável). É um vinho de gente grande, com aromas e sabores mais complexos devido aos 12 meses que passou no carvalho francês. Pode ser viagem minha, mas senti um leve aroma de manteiga, devido à transformação malolática (quando o ácido málico em lático durante a fermentação).

Gostei muito dos dois vinhos. São da mesma região e safra, ficando boa parte da diferença entre eles na própria vinificação. Quem gosta de de algo mais rebuscado vai preferir o Terra Noble. O Orzada vai agradar mais a mulherada, que curte aromas mais fáceis e um pouco menos de taninos.

Na nossa classificação, "É bom" pros dois.

domingo, 8 de maio de 2011

Marson Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2004

Comprei este vinho brasileiro (que eu não conhecia) em Salvador. Paguei R$ 70,00 em um empório. Curiosidade cara.

Abri a garrafa para tomar com amigos, sem acompanhamento - apenas o vinho. No aroma uma unanimidade: própolis com mel! No paladar muita madeira, ambos decorrentes do tempo que o vinho passou em carvalho americano.

Não agradou muito. A pedidos dos donos da casa, acabei trazendo mais de meia garrafa de volta comigo. Decidi dar mais uma chance ao Marson: fechei-o com a bomba de vácuo para tomá-lo no almoço do dia seguindo, acompanhando uma lasagna de calabresa ao sugo.

Antes de comer, estreei meu decanter. Depositei o vinho na recipiente e lá deixei por meia hora. Talvez isto foi o que faltou na noite anterior. Somado à harmonização com a lasagna, o vinho ficou muito mais agradável. Podia-se sentir, além do tal própolis com mel, ameixas e chocolate nos aromas. Ficaram mais claros na boca os tons de especiarias (característica dos Cabernet Sauvignons). Por ser encorpado, a calabresa da lasagna ajudou na combinação.

Valeu a segunda chance dada ao vinho. Uma refeição boa, alternando entre um jogo do Barcelona e a final do ATP Tour de Madrid, entre Nadal e Djokovic, talvez pedissem um vinho espanhol em homenagem, mas foi bom.

Dicas caso você tenha uma garrafa deste Marson em casa: deixe respirar em um decanter antes de beber e não o deguste sozinho. Faça-o durante uma refeição com uma massa um pouco mais forte ou uma carne vermelha. Na nossa classificação vai levar um "Dá pra tomar +" por toda esta frescura pra ficar um vinho legal. Acredito que existam opções tão boas quanto, ou até melhores, mais em conta.

domingo, 1 de maio de 2011

Santa Carolina Cabernet Sauvignon Reserva 2009



Começou o friozinho e com ele a época de tomar vinhos tintos. Isto me ajuda a baixar a superlotação da minha pequena adega, pois só tenho vinhos tintos.

Para começar esta temporada abri uma garrafa do Santa Carolina Cabernet Sauvignon Reserva 2009. Gostei bastante. Ele envelhece nove meses em barricas de carvalho francês e americano, o que pudemos observar ao abrir e sentir seus aromas: madeira bem presente, bom para quem gosta de aromas e sabores mais complexos (bom para mim!).

Proveniente do Vale de Colchagua (principal região produtora de Cabernet Sauvignon chilena), apresenta características bem marcantes deste tipo de uva: especiarias e um fundinho de chocolate.

Bebemos antes e durante comermos "Tutti Esfirras", da Tutti Pizza, que são praticamente pizzas brotinho (no meu caso pedi frango com catupiry e bacon e marguerita). Foi um vinho mais agradável com a primeira esfirra do que sozinho ou com a marguerita, mas isto é detalhe. Ele é realmente bem gostoso. Na nossa classificação "É bom".

terça-feira, 19 de abril de 2011

Juno Rosé

Este é um mês de novidades no nosso blog. No último post comentamos, pela primeira vez, um vinho francês. Agora uma publicação que também não é comum: um vinho rosé.

Primeiro vamos entender o que é um vinho rosé. Mistura de branco com tinto? Se for bom, com certeza não é mistura. Na verdade, um vinho rosé é produzido com uvas tintas, porém passa por um processo chamado de maceração curta. Esta é a etapa em que o mosto (o caldo que se consegue depois de esmagar as uvas) fica em contato com as cascas (que é o que dá a cor). É algo feito na produção dos vinhos tintos, mas que, neste caso, dura pouco tempo - entre 2 horas a 3 dias - daí a cor rosa. Após, este vinho será vinificado pelo mesmo método dos vinhos brancos. E seu gosto está mais para os brancos que para os tintos.

O Juno Rosé é produzido na África do Sul - na região de Paarl , conhecida pelos vinhos tintos bons e baratos - e já havíamos experimentado no wine day 2010. É muito gostoso e refrescante. Apesar de não termos no rótulo as uvas que o compõe, demos uma pesquisada na internet e descobrimos que é um corte de Grenache, Pinotage, Shiraz e Zinfandel.

O preço dele gira em torno de R$30,00. Vale mais que isto. Segundo a nossa classificação "É bom"... não se passa vergonha e agradará quase todos os gostos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Côtes du Rhône - Abel Pinchard 2008


Se não me engano, este é o primeiro vinho francês que é citado neste blog.
O legal de você começar a se meter mais à besta nesta história de vinho, é que algumas coisas que te contam são realmente verdade. Este Abel Pinchard (nome do produtor) é da região francesa de Cotê du Rhône e é um AOC (Appellation Contrôllée). Tô fresco mesmo, né?

AOC é uma norma francesa que garante que o vinho em questão segue as características daquela região - o que não é, necessariamente, garantia de que ele seja bom - e, na verdade, não se pode esperar muito de um vinho francês de 375ml, comprado por um preço final de R$19,90 (em shopping center!!!).

Mas pelo menos este realmente segue as características de um vinho desta região: muito tanino. Fora isto, tem aromas florais, mas sem nenhum toque de envelhecimento em carvalho - o que faz muita falta para mim. Este vinho é um corte de Syrah e Granache.

Não é grandes coisas, mas pra quem queria gastar pouco, foi um custo-benefício razoável. Dentro da nossa classificação, diria que é "ruinzinho". Não recomendo para aqueles que estão acostumados com os vinhos frutados do novo mundo ou para quem não gosta da adstringência dos taninos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Hartenberg Cabernet Sauvignon/Shiraz 2005




Após um longo e tenebroso verão, fez frio e conseguimos tomar um bom vinho tinto.

O Hartenberg Cabernet Sauvignon/Shiraz 2005 é proveniente da África do Sul. Na minha opinião falta um pouco de tanino, mas é muito bom.
Harmonizamos (jeito fresco pra dizer que tomamos ele junto) com pizza portuguesa e baiana. Com a baiana ficou melhor, talvez pela calabresa ter um sabor mais presente.

Este vinho é ideal para as mulheres: tem aroma agradável, sabor intenso de carvalho, especiarias (característica do cabernet sauvignon), couro e um toque bem leve de chocolate. É envelhecido em barrica de carvalho francês por 12 meses e é recomendado para consumo depois de 5 anos envelhecido na garrafa. Ou seja, está na hora de tomá-lo.
Por ter pouco tanino, a mulherada vai adorar. Se você quer pegar mulher e ainda tomar um bom vinho, o Hartenberg é a pedida. Na nossa classificação, "É bom" com louvor.