sexta-feira, 23 de março de 2012

Abaixo assinado contra o aumento de imposto!!!

Se você acompanha este blog há algum tempo, já percebeu que os vinhos comprados no exterior custam menos da metade do que aqui no Brasil. Por quê?

Porque o valor do imposto e, de vez em quando e, as vezes a ganância dos importadores, são absurdos. Como pode a diferença ser tão grande?! Mais que o dobro!!!! E ainda querem aumentar o imposto ainda mais!!!!

Já existe um abaixo-assinado na internet para tentar evitar o aumento das taxas. Caso você queira participar, clique aqui!

Bianchi Particular Cabernet Sauvignon 2006

Este é um argentino da San Rafael, sub região de Mendoza. Muito bom. Logo ao abri-lo, senti o aroma de pimenta. Após alguns minutos, aparecem a cereja e algumas outras frutas vermelhas que não consegui identificar. No fundo, dá pra sentir o chocolate. Tem taninos são bem presentes e agradáveis.

O vinho passou um ano em barricas de carvalho - 93% francês e 7% americano. Depois passou mais 6 meses na garrafa antes de chegar ao mercado. Está na hora de tomá-lo! Custou US$ 27,00 na infindável fonte de ótimos negócios enológicos que é o Duty Free de Buenos Aires. O mesmo vinho, no Brasil, custa de R$79,00 a R$89,00.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sabor Real Jovem Tempranillo 2008

Se pudéssemos transformar a expressão "custo/benefício" em um vinho, ela seria o Sabor Real!

Este espanhol da região de Toro é uma aquisição fantástica pelos R$39,00 no site da Vinitude (também encontrei no Zaffari aqui de São Paulo por dez reais a mais).

Composto 100% por uvas Tempranillo, tradicional cepa daquele país. A nota dele segundo o tal do Robert Parker é 90. Já tomei vinhos que agradaram mais o Mr. Parker que, para mim, não eram tão bons (e eram mais caros).

O bouquet lembra seu país de origem (porque me remeteu a outros vinhos que tomei por lá...), com seus tons que lembram cerejas e especiarias - relamente uma delícia. Como vinho "É bom". Como custo/benefício é "Du caralho"!

Pulenta State Malbec 2009

Mais uma boa pedida para quem passar pelo free shop em Buenos Aires. Custou US$ 24,00 e aqui no Brasil sai por algo em torno de R$80,00.

Na escala do Robert Parker ele tirou 92. É bom mesmo, mas entre ele e o Gabrielli eu prefiro o segundo, apesar de não ter achado a nota do gringo para ele.

Este malbec argentino passa 12 meses em carvalho francês, o que lhe dá uma complexidade muito boa, somada aos tons de ameixa e geléias. "É bom fácil"! Vale os 80 paus?! Acho que não. temos por menos vinhos bem próximos, mas se alguém for para a terra dos hermanos, vale a compra.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Promoção Mania de Vinho - os caras piraram!!!

A Art des Caves/Maison des Caves enlouqueçou... E pela quarta vez!!!

Começa no dia 16/03 a ação promocional Mania de Vinho, onde a importadora oferece até 50% de desconto em vários de seus rótulos. A promoção vai até dia 08/04. É a oportunidade de comprar vinhos muito bons por preços de vinho meia-boca.

Estes são alguns exemplos do que você poderá encontrar nas suas lojas por preços que parecem mentira:
Fui hoje no pré lançamento desta promoção. Encontrei vários vinhos conhecidos e provei alguns novos. O destaque ficou, lógico, para o fantástico Miraculus, da Viña Santa Marina. O espanhol, cujo preço de tabela é R$ 184,00, sai por R$99,00. Ainda é muita grana para mim, mas para quem está com algum sobrando, vai valer a pena! Se você quiser ficar com um Santa Marina, mas não o top, os ótimos Tempranillo e Cabernet Sauvignon/Syrah também estão com bons descontos.

Por um preço mais em conta, porém que não vai te deixar passar vergonha, temos o Beyerskloof Pinotage Rose, de R$ 48,00 por R$ 26,00 (como falei, preço de vinho meia boca)! Outros que já eram um excelente custo/benefício no preço normal são os sul africanos da Juno. Comprando 2 você ganha o terceiro, fazendo cada um sair por R$ 25,33. É para encher a adega!!!!

Ainda na onda do "pague 2 e leve 3" temos alguns exemplares chilenos da Viu Manent e da Sur Valles, produtora da linha Malco. Aliás, uma das novidades - para mim, pelo menos - O Malco Cabernet Sauvignon Gran Reserva se mostrou ótimo e o Carmenere também é muito bom.

O ponto negativo foi a linha da Pinna Fidelis. Não pelos vinhos, mas pelo desconto de apenas 10%. O Crianza 2005 acaba saindo pouca coisa mais barata que o Miraculus - e aí não vale a pena - pegue o segundo.

Curtiu? Então aqui seguem os endereços das lojas da rede:

Grande São Paulo:

- Jardins (R. Gabriel Monteiro da Silva 1881;
- Morumbi Shopping;
- D&D Shopping;
- Shopping Pátio Paulista;
- Park Shopping São Caetano.

Rio de Janeiro: Casa Shopping;
Curitiba: Park Shopping Barigüi;
Brasília: Casa Park Shopping;
Goiânia: Flamboyant Shopping.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Quem é Robert Parker?

Quem gosta de vinhos já ouviu falar da escala Robert Parker. Ok, mas quem é este sujeito?

Robert Parker é um ex advogado americano que se aposentou nos anos 80 e desde então se dedica a avaliar os vinhos por aí. Na verdade, Parker foi o principal fundador da The Wine Advocate, publicação que influencia o mercado dos vinhos há mais de 25 anos. Depois que ele ficou famoso só escreve sobre vinhos de regiões que mais gosta: Bordeaux, o Vale du Rhone, Provence e California. Para as outras ele elege diferentes especialistas para fazer as avaliações. Ou seja, é um vinhossemfrescuras.blogspot.com marrento. Mesmo porque, aqui não tem esta de neguinho provar vinho por nós... Aqui tomamos tudo e mais um pouco!

A escala Parker classifica os vinhos de 50 a 100 pontos. Nada tão elaborado como a nossa escala (Lixo, Ruinzinho, Dá pra tomar, É bom e Du Caralho). Mas uma coisa é verdade: vinhos mal cotados na escala criada por ele e com reviews negativos na The Wine Advocate tendem a virar vinagre no mercado.

Brincadeiras à parte, Parker não é um cara metido que só gosta de vinhos caros. Ao contrário, ele afirma que existem muitos vinhos bons e baratos. Suas análises estão focadas no público americano, que não quer pagar fortunas para tomar um bom vinho.

Ele degusta mais de 10.000 vinhos por ano. Isto dá quase 30 vinhos/dia. Poxa, quando começamos o terceiro não reconhecemos mais nada. Como ele consegue? Bom, ele não é bebum, logo cospe os vinhos que prova. Mas se ele perder a capacidade de degustação ganha 1 milhão de dólares (ele não é bobo - fez um seguro).

Como usar esta escalinha meia-boca (que não chega aos pés da nossa) em seu favor? É fácil: faça uma média entre a nota que o Mr. Parker dá para o vinho e o preço que ele custa. Se você achar que valeu a pena, este vinho deve ser de “É bom” pra “Du Caralho”.