segunda-feira, 13 de junho de 2011

Beyerskloof Pinotage Reserve 2007


Este sulafricano veio na segunda remessa do Clube Dioniso (é sem i mesmo - Dioniso - descobri outro dia!!!!). Eu, nas minhas poucas experiências com pinotage, não tinha boas lembranças. O Beyerskloof veio para quebrar esta má impressão. O vinho é muito bom!

Vem da região de Stellenbosh, conhecida pela produção de vinhos tintos famosos e bons brancos daquele país. Teve envelhecimento de 18 meses em carvalho francês o que acabou criando um vinho complexo, refletindo em seus tons de tostado. Sentimos frutas vermelhas também. Vale deixá-lo respirar um pouco antes de beber, para que ele tenha tempo de liberar seus aromas.

"É bom" com certeza!

Vina Maipo Gran Devocion 2008 Carmere/Shiraz




Este chileno foi, com certeza em dos melhores vinhos sobre o qual escrevemos neste blog, assim como seu custo benefício (principalmente porque foi comprado em Santiago - bem mais barato do que no Brasil).

O corte da Carmenere (75%) com a Shiraz (25%), somado à excelente combinação com o envelhecimento de 14 meses em carvalho francês, nos deram um vinho muito bom e surpreendente (o que é o mais legal quando se faz a experiência de comprar vinhos que não conhecemos). Traz tons de chocolate, frutas vermelhas e um pouco de pimenta.

Comprado na capital chilena, saiu por volta de R$40,00. Excelente custo benefício. Este, mesmo no Brasil vale: por aqui uma garrafa custa aproximadamente R$70,00. Se você encontrar, pode comprar pois "É bom" pra caramba!

sábado, 4 de junho de 2011

Pinna Fidelis Crianza 2005


Espanhol da principal região produtora daquela país - Ribera del Duero - composto 100% por uvas Tempranillo. Custa por volta de R$100 por aí. Se você encontrar por menos que isto, pode comprar que é sucesso garantido.

O vinho é muito bom. Aromas muito presentes de chocolate e ameixa em copota. Este último é gritante. Parece aquela calda de ameixa que colocamos no manjar branco. Ao mesmo tempo, é um vinho que agrada aqueles que gostam mais dos tons provenientes da madeira (por ser um crianza, tem que passar 1 ano em barrica).

Na nossa classificação "É bom" com louvor!

Salento Rosso Rocca 2006


Provamos este italiano no restaurante de Roberto Tatini (o qual temos a honra de termos como seguidor deste blog) durante um jantar em seu restaurante, em Sapucaí Mirim (divisa entre São Paulo e Minas Gerais, próximo a Campos do Jordão). O site do restaurante está fora do ar, mas o blog pode ser acessado através do endereço: www.robertotatini.blogspot.com.

Antes de falar do vinho, vale a pena recomendar o passeio e a visita ao restaurante do Roberto. A comida é sensacional, com uma diversidade de aromas e sabores... além da quantidade! É para se acabar de comer!

Puxado um pouco o saco, vamos ao vinho. É um italiano IGT (Indicação Geográfica Típica), uma certificação que corresponde à Vin de Pays Francesa. Não que isto signifique muita coisa: apenas garante que estes vinhos, franceses ou italianos, seguem determinadas regras de produção daquela região.

É um corte de uvas Negroamaro e Malvasia Nera. Nunca tinha ouvido falar delas. Esta combinação acabou dando um vinho que lembra o Cabernet Sauvignon: com tons de frutas negras e especiarias. O curioso foi o aroma da rolha após um termos tomado o vinho: pura azeitona - o que também não muda nada, a não ser que você fique lambendo rolha depois do jantar.

Na nossa classificação é um vinho que "Dá pra tomar" sem passar vergonha. Harmonizou bem com as massas preparadas pelo Tatini.