Comprei este vinho brasileiro (que eu não conhecia) em Salvador. Paguei R$ 70,00 em um empório. Curiosidade cara.
Abri a garrafa para tomar com amigos, sem acompanhamento - apenas o vinho. No aroma uma unanimidade: própolis com mel! No paladar muita madeira, ambos decorrentes do tempo que o vinho passou em carvalho americano.
Não agradou muito. A pedidos dos donos da casa, acabei trazendo mais de meia garrafa de volta comigo. Decidi dar mais uma chance ao Marson: fechei-o com a bomba de vácuo para tomá-lo no almoço do dia seguindo, acompanhando uma lasagna de calabresa ao sugo.
Antes de comer, estreei meu decanter. Depositei o vinho na recipiente e lá deixei por meia hora. Talvez isto foi o que faltou na noite anterior. Somado à harmonização com a lasagna, o vinho ficou muito mais agradável. Podia-se sentir, além do tal própolis com mel, ameixas e chocolate nos aromas. Ficaram mais claros na boca os tons de especiarias (característica dos Cabernet Sauvignons). Por ser encorpado, a calabresa da lasagna ajudou na combinação.
Valeu a segunda chance dada ao vinho. Uma refeição boa, alternando entre um jogo do Barcelona e a final do ATP Tour de Madrid, entre Nadal e Djokovic, talvez pedissem um vinho espanhol em homenagem, mas foi bom.
Dicas caso você tenha uma garrafa deste Marson em casa: deixe respirar em um decanter antes de beber e não o deguste sozinho. Faça-o durante uma refeição com uma massa um pouco mais forte ou uma carne vermelha. Na nossa classificação vai levar um "Dá pra tomar +" por toda esta frescura pra ficar um vinho legal. Acredito que existam opções tão boas quanto, ou até melhores, mais em conta.
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